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Oie! Neste post você vai entender o conceito de autenticidade e o quanto ser você mesmo em sua comunicação nas redes sociais pode fazer bem para você e para o seu perfil! 🙂
Afinal, se você usa as redes sociais para mostrar seu trabalho, aposto que já tenha ficado perdido ou desanimado (ou ambos?). Você posta, posta… e o engajamento segue ruim, o perfil não cresce… e por aí vai.
Acertei? Pois é. Destacar-se no mar de conteúdos da internet não é uma tarefa muito simples.
Mas há boas notícias para suas aflições.
Porque é possível se destacar sim. Um dos caminhos? Exige coragem. É o caminho de ser você mesmo, através de uma comunicação autêntica.
Mas será que o “seja você mesmo” é tão simples como parece?
Bom, me dediquei a trazer algumas reflexões sobre autenticidade.
Por trás do “seja você mesmo”
“Seja autêntico!” Essa é a frase dos últimos tempos para marcas, profissionais e empresas que precisam se comunicar na web.
E sim, faz todo sentido.
Cada vez mais percebo não só a importância, mas a necessidade de comunicação autêntica para quem deseja construir uma influência de sucesso na internet.
Mas, antes de falarmos das vantagens, vale um breve caminhar pelo conceito de autenticidade. Será que é “somente” “ser você mesmo?”, como o senso comum pode pensar?
Primeiramente, a gente precisa entender que a definição de autenticidade passa por várias áreas do conhecimento; por exemplo: sociologia, filosofia, psicologia e teorias da comunicação.
Então é importante entender que é um conceito multidimensional e que, portanto, torna inviável estabelecer uma única definição.
Se entrarmos na filosofia, Jean-Jacques Rousseau (1973) (citado por Garçon e Yanase) diz que a autenticidade está relacionada à busca do homem por encontrar um sentimento de existência, algo mais íntimo. Tipo se conectar com você mesmo.
Outros filósofos, como Boesch, entendem a autenticidade não como a busca da essência, mas como um constante vir a ser que deve ser construído eliminando o que nós consideramos impedimentos.
Por outro lado, no campo da sociologia, a autenticidade é percebida como indissociável de uma visão mais holística.
Em outras palavras, não pode ser desvinculada do contexto social, já que a existência autêntica inclui também a forma como a gente se relaciona com as pessoas.
Em alguns estudos da psicologia, esse pensamento é reforçado, e a autenticidade deve ser pensada como algo que deve ir além do self, ligando-se aos outros, uma vez que o individualismo autocentrado pode trazer consequências ruins para a pessoa, já que não se pode esquecer da condição humana dialética.
Parece complexo, não?
E tem mais. Tem um outro lado da história. Um estudo publicado em 2019 observa com certa cautela as discussões em torno da autenticidade.
Os pesquisadores demonstram preocupação com a era do “seja autêntico”, questionando, por exemplo, que muito do nosso comportamento é inconsciente.
Enfim… estou longe de conseguir terminar as reflexões sobre autenticidade aqui.
Mas chego a um possível consenso diante da diversidade de abordagens:
Deu para notar que por trás do “seja você mesmo”, temos:
Essência, valores, princípios, verdade, autoconhecimento, autocompreensão, interior, íntimo, peculiar, identidade, originalidade, coerência, sinceridade.
Dito isso..
O que seria então uma comunicação autêntica?
Aquela voz abafada pelo medo da rejeição do outro.
A voz das suas vontades, e não a das expectativas do outro.
A voz que fica leve ao se assumir como é, com defeitos, vulnerabilidades, erros.
A voz verdadeira consigo e com os outros.
A voz que não tem receio de mudar. Porque é normal mudar de opinião, de carreira, de vida. E ter uma sincronia nessa inconstância é também ser autêntico.
Logo, dentro disso, uma comunicação autêntica
prioriza a autoexpressão de ideias e jeitos de ser e estar.
No Instagram, por exemplo, é você cuidar da sua comunicação. Da palavra que escolhe pra legenda à foto que pensa mil vezes antes de postar por medo de não curtirem.
É cuidar para que aquele seu cantinho seja realmente você.
É cuidar para falar sobre as coisas que você quer falar e do jeito que é seu. Não o do outro.
É se expressar entendendo que na visão do outro não se encontra uma verdade universal, mas a janela dele para a realidade.
Afinal, quando a gente é autêntico, a gente atrai mas também repele.
Porém, se você entende que foi verdadeiro e não feriu o outro (pois autenticidade não é sinônimo de falta de educação), paciência. Talvez esteja na hora de parar com esse desejo de que todo mundo goste e se identifique com a gente.
Logo, nem tudo são flores, mas tem algumas pelas quais vale a pena insistir…
3 benefícios de ser você mesmo nas redes sociais
Pode ser difícil ser a gente mesmo. Mas eu vejo muitas vantagens da gente ser mais autêntico. Selecionei 3 com base na minha própria jornada de comunicadora.
- Ao ser honesto consigo, você se sente mais leve.
É super desconfortável ter que se portar e agir de uma maneira que não condiz com o que pensa. Ao se sintonizar com você, bate a leveza.
Mas, não se esqueça que essa leveza pode demorar a aparecer, pois você pode ficar mal em desagradar as pessoas. Mas viver pra agradar é angustiante.
2. Você se afasta das comparações
Isso não é um pequeno, mas um grande problema, e ainda potencializado com as redes sociais.
Mas, antes de mais nada: é claro que não se comparar às vezes é bem difícil.
Afinal, vivemos em sociedade e vamos nos (re)construindo enquanto sujeitos justamente nas relações.
Mas isso tem um limite saudável.
E quando você olha demais para o outro, é sinal que de está em falta com você mesmo.
Só que a autenticidade te chama para um olhar para dentro. Que é doído – não se engane, afinal, ser autêntico exige um encontro trágico consigo mesmo. Mas é libertador e de desfoca de ruídos externos.
3. Você aumenta seu potencial de influência!
Influência é um tema complexo. E uma de suas variáveis, a autenticidade, é bem discutida. O ponto que quero trazer aqui é: ela super ajuda na construção de uma influência.
Autenticidade no sentido de honestidade gera confiança, que, por sua vez, gera reputação. Vínculos sinceros: queremos.
Bom.. claro que esse assunto é inesgotável e tem vários recortes. Este post foi apenas um deles.
Além disso, como se trata de um tema sobre nós, humanos, está em constante atualização, rs.
Mas, se eu pudesse deixar um conselho sincero pra você, ele é: seja você mesmo. Não se perca de vista!
Espero que tenha feito sentido para você!
E obrigada pela paciência de ler até aqui.
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